B

Boccioni, ( Umberto)
Pintor e escultor italiano( 1882/1916) quetornou-se o verdadeiro teórico do movimento futurista.
MANIFESTO FUTURISTA
(Marinetti)

1. Cantaremos o amor ao perigo, o hábito da energia e a audácia .

2. Os elementos essenciais de nossa poesia serão a coragem, a intrepidez e a rebeldia.

3. A literatura até aqui tem glorificado a imobilidade pensativa, o êxtase e o sono; exaltaremos o movimento agressivo, a insônia febril, o passo acelerado, a cambalhota, o soco no ouvido, o murro.

4. Declaramos que o esplendor do mundo foi enriquecido por uma beleza nova, a beleza da velocidade. Um automóvel que passa apressado, com o chassi adornado por grandes canos, com cobras com um resfolegar explosivo... um automóvel roncando, que parece correr sobre o shrapnel é mais belo do que a Vitória de Samotrácia.

5. Cantaremos o homem ao volante, cujo eixo ideal atravessa a Terra, correndo no circuito da órbita desta.

6. O poeta deve entregar-se com frenesi, com esplendor e prodigalidade a fim de aumentar o fervor entusiasta dos elementos primordiais.

7. Não há beleza senão na luta. Nenhuma obra-prima sem agressividade. A poesia tem de ser uma arremetida violenta contra as forças desconhecidas, para obrigá-las e inclinar-se perante o homem.

8. Achamo-nos no promontório extremo dos séculos !... Por que devemos olhar para trás, quando temos de romper os portais misteriosos do Impossível? Tempo e Espaço morreram ontem. Já vivemos no absoluto, pois já criamos a velocidade, eterna e onipresente.

9. Queremos glorificar a guerra - o único doador de saúde ao mundo - militarismo, patriotismo, o braço destruidor do Anarquista, as belas Idéias que matam, o desprezo pela mulher.

10. Desejamos destruir os museus, as bibliotecas, lutar contra o moralismo, o feminismo e todas as mesquinhezes oportunistas e utilitaristas.

11. Cantaremos as grandes multidões no entusiasmo do trabalho, do prazer e da rebelião; da multicor e polifônica arrebentação das revoluções nas modernas capitais; a vibração noturna dos arsenais e oficinas sob suas violentas luas elétricas; as estações vorazes engolindo serpentes fumegantes; as pontes saltando como ginastas por cima da diabólica cutelaria de rios banhados pelo sol; de aventurosos navios farejando o horizonte; de locomotivas de tórax amplo saltitando nos trilhos, quais imensos cavalos de aço freados por compridos tubos; e do vôo planado dos aviões, dos quais o som do parafuso é como o adejar de bandeiras e o aplauso de uma turba entusiasta.

Boldini,Giovani
Célebre retratista italiano que fixou-se em Paris no ano de 1871. Amigo de Degas, sua pintura tinha um toque violento e desenvolto. Seus retratos da Belle Époque tem grande penetração psicológica.

Bombois,Camile
Pintor ingênuo francês do sec.XX, amigo do alfandegário Rousseau, representou principalmente paisagens rústicas com detalhes deminúcia expressiva.

Bonnard,Pierre
Começou ganhando a vida com a produção de cartazes e artes aplicadas( móveis, leques,cerâmicas, biombos e cenáriospara teatro)
Artista muito escrupuloso, começava a desenhar com carvão e mantinha seu trabalho durante muito tempo em estado de esboço. Ao pintar, retomava várias vezes.Aconteceu mesmo de retocar um de seus quadros num Museu, diante do guarda inquieto!
Apesar de toda dedicação, só conheceu a celebridade tardiamente, em 1935.
No fim de sua vida publicou um livro de memórias:
" Correspondances ".
Sempre insatisfeito continuou a retocar suas obras mesmo depois de acabadas, buscando a palpitação, a verdade essencial que era para êle o segredo da arte:

-" Enfim não sei mais desenhar!"

Bramante,Donato
Arquiteto renascentista italiano(1444.-1514)
.

PÁGINA EM CONSTANTE ATUALIZAÇÃO

ENVIE SEU VERBETE

clique aqui!
by Banner-Link


clique aqui!
by Banner-Link